terça-feira, 9 de agosto de 2011

Projeto Pesquisando a História do meu Bairro: Imaruí, 09 de agosto

Foi realizada no dia 09 de agosto de 2011, mais uma ação educativa do Museu Etno-Arqueológico de Itajaí. Desta vez, foi na Escola Básica Arnaldo Brandão, localizada no bairro Imaruí. O professor Flávio André da Silva expôs aos alunos da 6 série II, acompanhados pelo professor de História: Péricles, o Projeto Pesquisando a História do meu Bairro.


Todos prestaram muita atenção nas orientações do professor Flávio e sentiram-se muitos empolgados em colaborar com a realização das entrevistas com moradores antigos do bairro Imaruí.

terça-feira, 19 de julho de 2011

Projeto Pesquisando a História do meu Bairro: Brilhante II, 14-07

No dia 14 de julho de 2011, foi realizada mais uma ação educativa do Museu Etno-Arqueológico de Itajaí. Desta vez, aconteceu na Escola Básica Professor Martinho Gervasi, localizada no bairro Brilhante II, uma belíssima área rural do município de Itajaí. O diretor e o professor do MUSEARQ: Ivan Carlos Serpa e Flávio André da Silva, apresentaram para os alunos o "Projeto Pesquisando a História do meu Bairro". A história da comunidade do bairro Brilhante está intimamente ligada à colonização italiana no vale do Itajaí-Mirim, que aconteceu a partir de 1875. Muitos colonos italianos aqui se estabeleceram e contribuiram para o desenvolvimento agrícola da regiãoí, especialmente do bairro Brilhante. Para tanto, foi aplicado um questionário aos alunos, para que os mesmos entrevistem moradores antigos da localidade, contribuindo decisivamente para a construção do conhecimento histórico de nossa querida Itajaí.

Projeto Pesquisando a História do meu Bairro: Itaipava, 21-06

Foi realizado no dia 21 de junho de 2011, mais uma ação educativa do Museu Etno-Arqueológico de Itajaí. Desta vez, foi na Escola Básica Francisco Celso Mafra, localizada no bairro Itaipava. O educador do MUSEARQ: Flávio André da Silva, expôs para os alunos das oitavas séries, juntamente com a professora de História: Andréia, o Projeto Pesquisando a História do meu Bairro. O bairro Itaipava foi terra de passagem da Estrada de Ferro Santa Catarina (1954-1971), trazendo grande desenvolvimento socioeconômico ao Vale do Itajaí. Para tanto, foi aplicado aos alunos um questionário para que os mesmos entrevistem moradores antigos do bairro Itaipava, destacando a história da ferrovia e da estação ferroviária, prédio este que foi tombado e restaurado, e que veio abrigar o MUSEARQ.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Ação Educativa no Centro Educacional Pedro Rizzi


           Foi realizada no dia 16 de maio de 2011, mais uma ação educativa do MUSEARQ. Desta vez, foi no Centro Educacional Pedro Rizzi, localizado no bairro Cidade Nova. O diretor e o educador do museu: Ivan Carlos Serpa e Flávio André da Silva, apresentaram o "Projeto Pesquisando a História do meu Bairro" aos alunos da 6a série III, juntamente com a professora de História: Adriana.

                                 
           Para tanto, foi exposto à turma, um slide que mostrava fotos antigas e atuais do bairro Cidade Nova, para que os mesmos pudessem perceber as transformações urbanas que o bairro passou nos últimos anos, resultado do desenvolvimento do município de Itajaí.



           Em seguida, foi distribuído aos alunos um questionário para que os mesmos realizem nos próximos dias, entrevistas com moradores antigos do bairro, contribuindo efetivamente com a construção do conhecimento histórico local.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Memorial do Colono

Os alunos da Escola Isolada Gabriel Dallago, na localidade rural de Baía, participaram de uma atividade educativa com os educadores do Museu Etno-Arqueológico de Itajaí e professores da escola. O Museu está organizando a salvaguarda e preservação de um engenho de farinha de mandioca artesanal que está sendo montado no Parque do Agricultor.
Na escola, as crianças receberam informações sobre o projeto. Por exemplo: de onde o engenho foi retirado, sua história, o transporte até o Parque do Agricultor, bem como os objetivos do projeto.

Os alunos e os professores acompanharam os educadores do museu  até  o local onde está sendo montado o engenho. Todos ficaram muito atentos à explicação, mostrando-se bastante curiosos e empolgados para ver o engenho funcionando quando começar a Festa Nacional do Colono.

O projeto prevê a montagem de um engenho adquirido em Nova Trento e transportado para Itajaí. O memso será montado no Parque do Agricultor para compor o Memorial do Colono, servindo para ações educativas com alunos das escolas municipais de Itajaí. Um diferencial é que durante a Festa Nacional do Colono o engenho irá funcionar na produção de farinha de mandioca, podendo ser comercializada para o público da festa.

Na etapa atual do projeto, o acervo ainda está guardado num galpão para se seguida ser montado em local específico e ali permanecerá para compor o memorial do Colono de Itajaí juntamente com outros acervos da vida rural da região.
É importante que a comunidade participe durante a elaboração dos trabalhos porque assim ocorre um processo de identificação e compreensão do projeto em todas as suas etapas.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Ação Educativa na Escola Isolada Gabriel Dallago

           Foi realizada no dia 14 de abril de 2011, mais uma ação educativa do Museu Etno-Arqueológico de Itajaí. O diretor e os professores do MUSEARQ: Ivan Carlos Serpa, Flávio André da Silva e Maurício Bertoldo Bento, respectivamente, visitaram a Escola Isolada Gabriel Dallago, localizada no bairro Baia, zona rural do município de Itajaí. Nesta ação, foi exposto para os alunos do primeiro e quarto-anos do ensino fundamental e para as professoras da escola, o "Projeto Pesquisando a História do Meu Bairro".
          Para o desenvolvimento do projeto, foi entregue aos alunos um questionário sobre a história do bairro Baia, para que os mesmos possam entrevistar moradores antigos da comunidade. Para tanto, levou-se uma urna em formato de locomotiva, denominado "trenzinho da memória", para que os alunos possam depositar o questionário respondido. Ficou marcado para o dia 28 de abril o retorno na escola para a coleta da pesquisa. Percebeu-se que todos os estudantes ficaram muito interessados, sentindo-se como agentes de construção do conhecimento coletivo. Alunos nota 10!!!




Ação Educativa E.B. Melvin Jones

O projeto Pesquisando a História do meu Bairro 2011 teve início em 13 de abril com uma ação educativa com alunos do 4° ano da Escola Básica Melvin Jones. A regente da turma, professora Iliani, teve conhecimento do projeto ao visitar o Museu Etno-Arqueológico de Itajaí com sua turma no dia 30 de março. Ficou agendado então uma ação dos educadores do museu na escola para dar início ao projeto. O prof.º Flávio André da Silva e Ivan Carlos  Serpa, diretor do Museu, deram uma palestra para  os alunos sobre como realizar uma coleta de informações históricas do bairro onde se localiza a escola, Jardim Esperança, usando a metodologia da história oral. Em seguida foi distribuído um instrumento de pesquisa ( questionário ) para ser aplicado pelos alunos com moradores da comunidade local.


 Nossa maior surpresa foi a grande receptividade das crianças, que demonstraram interesse e vontade de participarem da pesquisa. As perguntas foram as seguintes:

Questionário

1 – Lembra como era o bairro antigamente? Quais as principais mudanças que ocorreram?
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2 – O que o bairro conseguiu melhorar nas últimas décadas?
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3 – Possui alguma fotografia que retrata o bairro antigamente?
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4 – Quais os aspectos do passado que permanecem atualmente no bairro?
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5 – O que você acha que tem de melhor em seu bairro?
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6 – O que você gostaria que melhorasse no bairro?
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7 – Possui algum objeto antigo em casa que poderia trazer para a escola para uma exposição sobre história do bairro?
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8 – Gostaria que seu filho(a) participasse de um documentário sobre a história do seu bairro? Por quê?
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9 – Acha importante que as crianças ajudem a escrever a história do bairro? Por quê?
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10 – Deixe uma mensagem de esperança num futuro melhor para as crianças.
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   Jardim Esperança é uma comunidade carente do Município de Itajaí, SC, que sofre forte preconceito sócio-cultural. Por isso, esperávamos obter respostas não muito positivas à perguntas nº 5: "O que você acha que tem de melhor em seu bairro?" . Para nosso espanto, eles responderam em coro: "Temos muitas coisas boas em nosso bairro!" Não podemos ocultar que seus olhos se encheram de felicidade quando revelamos que deste trabalho resultará a publicação de um livreto e um pequeno documentário em vídeo sobre a história do bairro. A profesora Iliani nos pediu o prazo de um mês para que os alunos realizem as entrevistas e para que voltemos para recolhê-las. Retornamos ao Museu Etno-Arqueológico de Itajaí muito satisfeitos com a receptividade do trabalho.

terça-feira, 29 de março de 2011

Projeto Pesquisando a História do meu Bairro


PROJETO PESQUISANDO A HISTÓRIA DO MEU BAIRRO -  2011


           A Fundação Genésio Miranda Lins através do Museu Etno-Arqueológico de Itajaí, em parceria com a Secretaria Municipal de Educação de Itajaí, está realizando o projeto “Pesquisando a História do meu Bairro”, visando promover uma ampla pesquisa histórico-cultural dos bairros de Itajaí. Esta pesquisa contará com a participação dos alunos das escolas municipais que irão  colaborar na coleta de dados históricos e na elaboração de textos. O resultado do trabalho deverá ser a publicação de um material impresso e a produção de documentários a serem distribuídos entre os estudantes.

                      Objetivo:

             Promover o desenvolvimento da metodologia de projetos de educação patrimonial nas escolas públicas municipais de Itajaí, valorizando museus, arquivos e espaços de memória como territórios educativos, através da pesquisa de história oral.

                      Metodologia:

·         Aplicação de um questionário a ser trabalhado com moradores antigos dos bairros de Itajaí, em parceria com alunos das escolas municipais;
·         Organização de equipes de alunos dispostos a se envolver seriamente com o trabalho para contribuir na realização das pesquisas;
·         Análise e interpretação dos dados coletados;
·         Realização de entrevistas gravadas com os memorialistas sobre a história local;
·         Transcrição das entrevistas;
·         Coleta de fotografias antigas;
·         Construção de textos baseados nas pesquisas realizadas;
·         Elaboração de livretos contextualizando o cotidiano das comunidades e de como era e como está a situação dos bairros de Itajaí;
·         Elaboração de um documentário e de livretos a serem distribuído nas escolas municipais. 


            Tema Transversal:  Meu Bairro de Ontem e Hoje: que mudou para melhor?


Foram selecionados dez bairros de Itajaí e suas respectivas unidades escolares para a realização das pesquisas:

·      N. S. das Graças: G.E. Carlos de Paula Seara
·      Imaruí: E.B. Arnaldo Brandão
·         São Vicente: E.B. Aníbal César
·         Cidade Nova: C.E. Pedro Rizzi
·         Cordeiros: E.B. Melvin Jones
·         Espinheiros: E.B. José Fernandes Potter
·         Itaipava: E.B. Francisco Celso Mafra
·         Quilômetro Doze: E.I. Maria do Carmo Vieira
·         Baia: E.I.Gabriel Dallago
·         Brilhante II: E.B. Martinho Gervási

Manual de História Oral.

·         Escolha do Tema: um bom projeto de história oral a ser desenvolvido com crianças deve começar pela escolha de um tema que tenha a ver com a realidade sócio cultural do local onde as crianças moram. Nada de querer descobrir datas e fatos precisos, como 1º morador, 1º isto, 1º aquilo. O tema deve relacionar-se com questões sociais, histórico-culturais, ambientais, do cotidiano do grupo social em que a criança está inserida. Neste projeto, sugerimos que as escolas tenham como tema transversal as transformações positivas do seu bairro ao longo das últimas décadas de história. Procura-se demonstrar o lado positivo dos bairros periféricos da cidade, visando melhorar a auto estima  das crianças que ali residem.

·         Elaboração do Projeto Um bom projeto de história oral deve conter:  tema, objetivos, justificativa e metodologia.

·         Motivação dos alunos:  Argumentar a importância e possibilidades da história oral, como forma de os alunos poderem participar na construção de novas visões e abordagens da história da cidade. Para os alunos que participarem das atividades, o professor pode estabelecer uma pontuação extra na avaliação escolar.

·         Preparo dos Instrumentos de Pesquisa: Questionários, entrevistas com moradores locais, coleta de imagens e acervos tridimensionais da comunidade, programação de gincanas ou festivais para coleta de informações sobre a história local, criação de páginas virtuais, entre outros. Deve haver um cuidado especial ao se elaborar as questões a serem feitas aos moradores locais para evitar respostas curtas e evasivas ( sim, não ), procurando elaborar questões que exijam interpretação. Ex: Explique como era o namoro na época de sua juventude em relação aos dias atuais.

·         Plano de trabalho: A pesquisa deve ser planejada de acordo com um cronograma e organizada de forma a possibilitar um desenvolvimento seguro e sem atropelos.

·         Arquivamento dos dados: deve ser preparado um local para armazenar as informações obtidas na coleta de dados. Podem ser usados micro gravadores com fitas ou digitais, câmeras fotográficas e de vídeo. No entanto, há que se ter o cuidado de arquivar as informações e imagens de acordo com um sistema de classificação que facilite sua identificação e utilização posterior. As imagens devem conter legendas de identificação. Ao coletar uma fotografia antiga, procurar obter informações básicas sobre a cena, local e data aproximada da foto. 

·         Formação de grupos de pesquisa: alguns alunos mais interessados e envolvidos com as pesquisas podem ser convidados a formar um grupo no contra turno escolar para auxiliar no trabalho de leitura e produção de textos a partir dos dados obtidos na pesquisa.

·         Leitura e Interpretação dos dados: após a fase de coleta, inicia-se o trabalho de leitura e interpretação dos dados. Se houver entrevistas, elas devem ser transcritas ipsis literis, contendo informações da pessoa entrevistada: nome, idade, endereço, telefone, e-mail, local de nascimento, quantos anos reside no bairro e no final deve ser assinada pelo entrevistado com sua autorização para publicação. Se forem questionários coletados pelos alunos com moradores locais, também devem conter dados de identificação da pessoa entrevistada e autorização para publicação. O primeiro passo para  a interpretação é classificar as entrevistas por temas ou pela qualidade das informações contidas. Isto facilita a comparação das informações e o estabelecimento de relações, significados e sentidos nas respostas obtidas. Este trabalho vai ser muito facilitado se o tema tiver sido bem escolhido e for coerente com as perguntas elaboradas nos questionários ou entrevistas. Quanto mais claro for o foco da pesquisa, mas fácil será sua interpretação e melhor será a qualidade do conhecimento produzido.

·         Anotações de Pesquisa: O professor deve manter um bloco de anotações para registrar as informações na medida em que elas vão surgindo como resultado da leitura e interpretação dos dados da pesquisa.

·         Discussão dos resultados com os alunos: Será muito interessante se o professor conseguir instigar sua turma a refletir sobre os resultados obtidos, procurando relacionar as informações locais ao contexto mais amplo da história do Brasil e universal.

·       Publicação: O trabalho deve ser publicado para que as pessoas envolvidas: alunos, professores, comunidade, e, especialmente os colaboradores que cederam entrevistas ou questionários, possam ver seu trabalho materializado e concluído numa publicação. A publicação pode ser utilizada como material didático na escola e distribuída na comunidade como forma de socializar o conhecimento histórico local.

·         A FGML irá providenciar a produção de documentários baseados nestas pesquisas e serão publicados livretos para divulgar os trabalhos produzidos nas escolas. Serão respeitados os direitos autorais de professores, alunos e colaboradores comunitários que participarem do projeto.

O desenvolvimento dos trabalhos, parciais ou finais, serão discutidos no Simpósio Itajaí Porta do Vale (portadovale.blogspot.com) a ser realizado no Museu Etno-Arqueológico de Itajaí (Itaipava) nos dias 14 e 15 de setembro de 2011, que contará com a participação de todos os professores de história e geografia da rede. A participação no Simpósio valerá como formação continuada e os professores receberão certificados de 20h/a

Contatos: Para mais detalhes consulte o blog: projetopesquisando.blogspot.com
 F: 33465715 - 88236157